A princípio de minhas reflexões, gostaria de
destacar a seguinte afirmação: Sobre o conceito de ESTRUTURALISMO, a
Linguística Moderna conhece duas vertentes: A Europeia e a Norte-Americana.
O estruturalismo norte-americano tem como
representante Leonard Bloomfield que desenvolve seus trabalhos de
acordo com a corrente da Linguística distribucionalista. Assim, é publicada em
1933 a obra "Language", marcando essa vertente
estruturalista norte-americana. Essa teoria da linguagem vigora-se nos Estados
Unidos até aproximadamente 1950. Assim, é importante ressaltar que a partir
dessa data, o estruturalismo americano é visto de maneira independente do
estruturalismo Saussuriano desenvolvido na Europa.
O objetivo da teoria formulada
por Bloomfield é a elaboração de um sistema de conceitos à descrição
sincrônica.
De acordo com a linguística distribucional,
o estudo da língua é composto da seguinte maneira:
1. A
Constituição de um Corpus, ou seja, um conjunto de diferentes
enunciados;
2. A elaboração de um inventário, a partir desse Corpus,
que permite determinar as unidades de cada nível;
3. A verificação das leis de combinação das
diferentes classes;
4. A exclusão de qualquer indagação que compõem
esse corpus.
A Linguística de Bloomfield baseia-se na
psicologia Behaviorista, que tem Skinner como um de seus maiores teóricos.
Assim, sua teoria é proposta, no qual, diz que para um sujeito identificar o
objeto "cadeira", por exemplo, ele é preciso estar perto do mesmo
para entender o que é realmente. Com isso, na perspectiva de Skinner, termos
como "conteúdo", "significado" ou "referente"
devem ser desprezados enquanto utilizados em respostas verbais.
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