Diante dos vários ambientes que frequentamos e nos quais
convivemos com pessoas de diferentes lugares, idades, condições sociais e
culturais, tendemos a variar o uso da linguagem. Essa variação também é vista
na escrita, e estudado sob uma ótica formal e funcional.
Na escola aprendemos a seguir a gramática normativa, ou
seja, seguir a ótica formal, escrever e falar de acordo com a norma culta, pois
esta demonstra conhecimento e superioridade. Desse modo, alimentamos em nós o
preconceito linguístico.
Esse preconceito linguístico é causado pela falta de
conhecimento da gramática descritiva, que adota a visão funcionalista. O estudo
da linguagem feito de uma forma descritiva aborda suas variações e vai explicar
o porquê dessas manifestações. Na gramática descritiva são analisadas as formas
de falar, ela não dita uma única forma a ser seguida. Não existe a maneira
certa ou errada, há apenas uma maneira diferente, que se origina por causa de
outra cultura, condição social, faixa etária...
Dentro de um mesmo país, em regiões diferentes percebe-se
essa varação e nenhuma delas é superior às demais. Tendo conhecimento sobre as
diferenças desses estudos sobre a linguagem, o que se deve fazer é seguir o
conceito de adequação da linguagem, demonstrando uma pluralidade linguística,
em meio a uma única língua.
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