Sobre a linguagem da internet o
“internetês” é comum vermos opiniões de pessoas contra ou a favor.
A professora e ex-coordenadora do Programa de
Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal do Ceará (UFC), Maria
Elias Soares, observa que, ao interagir com os demais usuários das mídias
sociais, crianças, adolescentes ou mesmo adultos procuram adotar as regras
prestigiadas nesse meio, "mas sabem que outros grupos, ou o mesmo grupo em
outros contextos, põem em prática outras regras".
Já a pedagoga e psicopedagoga, Marisa Pasquarelli,
aponta riscos concretos do uso exagerado do internetês sobretudo para os
estudantes de séries iniciais, que estão no estágio inicial de aprendizagem da
leitura e da escrita.
De acordo com os estudos linguísticos que
nos foi apresentado em sala de aula, esse linguajar, é na verdade uma adequação
ao meio em que ele é utilizado. Na internet, as pessoas têm pressa em se
comunicar e por isso adotam expressões como “vc”, “tbm”, “ctz”, ““ amh”, “tvz”,
é uma supressão de termos, que deve ser encarada como uma variação, do mesmo
modo que a língua sofre variação dependendo do contexto regional, cultural,...,
há a variação na internet. Não é um retrocesso, é um progresso, apenas a
maneira encontrada para que haja uma comunicação eficiente nesse meio.
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